quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

UM FELIZ NATAL

A todos.
Aos ricos, aos pobres
Aos gordos, aos magros
Aos apaixonados, aos cépticos
Aos intelectuais, aos diferentes
Aos católicos, aos agnósticos
Aos materialistas, aos espiritualistas
Aos Amigos, aos inimigos
Aos casados, aos solitários
Aos empresários, aos artistas
Aos que estão vivos,
E
Áqueles que acham que o estão.

FELIZ NATAL
(o que quer que seja que isso signifique)

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Tudo por um Sorriso - Campanha de Natal

Recebi este mail e achei que devia divulgar. Coisas tão simples que podem fazer uma criança feliz...


Bom dia!!

A Festarolas, juntamente com o jornal Costa Sol, abraçou um novo projecto (identico aos anos anteriores). Leia até ao fim.. e escolha a sua criança.... Seja novamente um Pai-Natal a sério! As prendas terão que ser entregues até ao dia 24 de novembro, pois a festa será no dia 27 pelas 17h. A Festarolas estará presente com o seu pai natal barrigudo, a sua mãe natal tão querida e os seus ajudantes... (palhaços VOLUNTÁRIOS - preciso de voluntários)

Leia até ao fim e reencaminhe-a para os seus contactos.
Vamos ajudar os meninos e meninas que se encontram na “Casa da Criança”, em Tires, a passar um Natal Feliz!
Basta um pequeno gesto da sua parte para que aquelas crianças sejam felizes!!!

Aproveite o espírito natalício e ajude…

Saiba como?

CASA DA CRIANÇA DE TIRES


CONTRIBUA PARA UM NATAL FELIZ!!!!


Nós somos: a Iara (3 anos), o Guilherme (4 anos), a Tatiana (4 anos), o Vasco (6 anos), a Maria (6 anos), o Henrique (6 anos), o Sebastião (6 anos), o Elson (7 anos), o Edmilson (8 anos), a Elisabete (9 anos), a Magda (10 anos) e a Catarina (11 anos). Vivemos todos juntos numa casa muito grande e cheia de magia que se chama “Casa da Criança”. Esta casa situa-se em Tires, frente ao aeródromo e junto das nossas mães que estão no Estabelecimento Prisional de Tires.
Há instituições que nos apoiam mas, como somos muitos, às vezes precisamos de algumas ajudas, principalmente agora com o Inverno.

O que estamos a precisar:

· Alimentos (leite com chocolate, sumos individuais, iogurte, bolachas, chocolates, salsichas, congelados,...);
· Meias, collans, cuecas, calçado (24 ao 38), pijamas de Inverno, camisolas interiores, sapatos, pantufas e chinelos;
· Ganchos, elásticos, escovas e pentes;
· Produtos de higiene e limpeza (shampoo, gel de banho, pasta de dentes);
· Esponjas de banho;
· Lençóis brancos para camas de corpo;
· Óculos, fatos de banho, toucas para a natação
· Material escolar
· Filmes em DVD;
· Donativos monetários

E como o Natal e já daqui a um mês, aproveitámos para escrever uma carta ao Pai Natal com as prendinhas que gostávamos de receber. Da nossa extensa lista, eis aqui alguns dos presentes:

· Livros para pintar e uma caixa de lápis de cor (Iara)
· Um pijama quentinho e um carro (Guilherme)
· Boneco e livro de histórias do Noddy (Tatiana)
· Bandeira de Portugal e um carro telecomandado (Vasco)
· Roupa da Floribella e um colar com flores (Maria)
· Espada para brincar e caixa de ferramentas (Henrique)
· Boneco do Noddy e uma bola de futebol (Sebastião)
· Um relógio e um DVD dos Powerangers (Elson)
· Caneleiras para jogar futebol e um chapéu verde seco (Edi)
· Caixa de pinturas e um conjunto de higiene com pente, escova, shampoo e amaciador (Bety)
· Um nenuco e um CD da Floribella (Magda)
· CD dos D’Zart (“Verão Azul”) e um baton rosa claro (Catarina)
· Pulseiras, anéis, colares, relógios, ganchos e totós para o cabelo (meninas)



Calçado – Casa da Criança (o mais urgente)

Iara – 23
Guilherme – 28
Tatiana – 26
Vasco – 30
Maria – 26
Henrique – 30
Sebastião – 27
Elson – 30
Edi – 34
Bety – 34
Magda – 37
Catarina – 38

E se nos organizássemos para satisfazer a maior parte destes pedidos, aproveitando a época natalícia para fazer sorrir aquelas 12 crianças que apenas necessitam de amor e carinho?

Se está interessado em contribuir para que estas crianças tenham um “Natal feliz”, basta comprar algo da lista de necessidades ou da lista de prendas (dentro das suas possibilidades, é claro!), que nós entregaremos, pessoalmente, a sua prenda na “Casa da Criança”, juntamente com um postal de natal a ser distribuído por cada menino(a), com o seu nome incluído.

Para fazer chegar o seu presente à “Casa da Criança”, poderá entregá-lo na redacção do Jornal da Costa do Sol, no Bairro da Assunção, em Cascais, ou entrar em contacto com a equipa de jornalistas, responsáveis por esta iniciativa, que terá todo o prazer em o ir buscar a um local a combinar.

Por favor, não deixe de ajudar!


Contactos:
Mafalda Ribeiro – 916 621 105 ou 965 385 642
Rita Azevedo – 916 621 171
Jornal da Costa do Sol
Praça João Martinho de Freitas
22 e 23 A - Bairro da Assunção
Cascais

Carmo castro - 919953882

domingo, 1 de outubro de 2006

Feliz Aniversário Sophia

Não quero deixar de desejar um feliz aniversário à minha amiga Sophia, que faz hoje aninhos.
Beijos e tudo de bom para ti.

Dança da solidão

Sexta-feira passada estive a jantar em casa de um amigo. Uma noite muito bem passada, com uma companhia extremamente agradável, e uns petiscos de deixar água na boca. Também não se podia esperar outra coisa de um anfitrião daquele gabarito.
Conversa puxa conversa, e vai daí, surge o tema da solidão; a opção de viver sozinho versus a de arranjar alguém, mesmo que isso implique algum risco (isto para simplificar o assunto tão complicado e delicado).
Coincidentemente (ou não, pois nada acontece ao acaso), no dia seguinte li um artigo que não quis deixar de partilhar com quem se interessar pelo assunto, mas especialmente dedicado ao anfitrião da noite. Espero sinceramente que tudo corra como ele deseja e anseia, mas se... ( e aqui os se's são tantos que se a minha avó tivesse rodas era um camião) assim não for, e ele se encontrar perante a encruzilhada da vida, que reflicta muito antes de enveredar por um dos caminhos.

"... O livro* trata, afinal, de um tema muito - perdoem-me o horror da expressão - peixotiano: a solidão contemporânea. Sempre que me aventuro pelos corredores do metro sinto-me rodeada de pessoas sós. Impressiona-me o paradoxo: multidões de solitários. Movemo-nos entre gente ansiosa por uma simples palavra de afecto; mulheres que aprendem a miar para poderem conversar com o gato.
(...)
Há pessoas tão sozinhas que até as piores companhias lhe parecem boas. Na novela de José Luís Peixoto*, como na realidade, as pessoas estão dispostas a acreditar em qualquer coisa que lhes permita romper o amargo círculo da solidão. Estão dispostas, inclusive, a ser outra pessoa - a pessoa que os outros esperam que elas sejam.

Nesta dança da solidão, para citar uma das mais belas canções de Paulinho da Viola ("Solidão é lava que cobre tudo / Amargura em minha boca / Sorri seus dentes de chumbo"), há quem arrisque passos em falso, quem se entregue ao primeiro apelo, quem, desastradamente, por terror ou ansiedade, pise os pés do improvisado par.
(...)
Trocamos, por vezes, informação muito íntima. Mas não trocamos afecto. O que os personagens de Minto ao Dizer que Minto* fazem é algo assim: estão aos gritos no meio da multidão. E estão sozinhos. Irremediavelmente sós.

Triste destino."

Excerto da Crónica de Faíza Hayat, in Revista XIS, 23 set 06
*Referencia ao livro recentemente editado, Minto ao Dizer que Minto de José Luís Peixoto

O Homem não foi feito para viver sozinho, é isso que afirmo com a maior das convicções!

domingo, 24 de setembro de 2006

O Amor

"José Imaginário Monteiro tem 79 anos e há 16 que cuida da mulher, Maria Augusta, doente de Alzheimer. Há 16 anos que não sai de casa, a não ser para ir, de passo ligeiro e coração apertado, à mercearia mais próxima, aproveitando a presença da empregada. E é tudo. Nunca mais foi a parte nenhuma. Nem a casa dos filhos, nem às festas dos netos, nem aos Natais da família. Nunca mais foi à campa dos pais, nunca mais viu os amigos de Santarém. Mas está convicto da sua missão: "Tenho a certeza de que, se a tivéssemos metido num lar, já me tinha morrido."

A dedicação de Imaginário Monteiro é rara. Há 16 anos que lhe mede a temperatura três vezes ao dia, há 16 anos que anota tudo num mapa: temperatura, nível de glicemia, horas a que urina, dias a que defeca. Folhas e folhas de valores que o sossegam sobre a saúde da sua Augusta. Folhas e folhas de números que lhe justificam a existência: "Ela não se queixa, não é? E ou bem que se faz as coisas como deve ser, ou então não se faz." E Imaginário Monteiro faz. Só faz. É ela a sua vida. Mais nada.

Todos os dias, a rotina repete-se. Acorda às seis da manhã para lhe dar um leite com chocolate ou um iogurte. A meio da manhã, uma fruta passada. As refeições obedecem a um ritmo certo, porque Maria Augusta, como muitos doentes de Alzheimer, sofre de diabetes. Mas também de Parkinson e epilepsia. Na lista de afazeres, além das medições, da medicação e das mudas de fraldas, Imaginário Monteiro nunca esquece o creme hidratante, única forma de manter a pele da doente sem uma escara. Assim como não deixa de lhe ligar a televisão: "Ligo sempre, para ela se distrair. Não sei se distrai ou não. Nem sei se ela a vê. Assim como não sei se me conhece. O médico diz que não. A gente sabe lá. Seja como for, falo sempre com ela."
in Diário de Noticias 24/09/2006

É assim que eu imagino um grande Amor. Espécie em vias de extinção nos dias que correm.
E vocês o que dizem?

domingo, 17 de setembro de 2006

As preocupações da Maria Albertina

As últimas semanas têm sido verdadeiramente alucinantes para mim. Tudo continua em suspenso. Com a cabeça num verdadeiro turbilhão é dificil concentrar-me seja no que for.
Contudo, não deixo de ler e observar o que se vai passando à minha volta.
Preocupa-me o facto de crianças continuarem a morrer vitimas de abusos.
Preocupa-me o facto de as pessoas terem cada vez mais dificuldades em sobreviver no seu dia-a-dia, tendo de recorrer à penhora dos seus poucos bens mais amados.
Preocupa-me o fenómeno "Floribela" ( ou o ex- fenómeno "Morangos com açúcar")
Preocupa-me esta escalada na guerra do mundo ocidental/mundo islâmico, com a nova versão Igreja católica versus mundo islâmico
Preocupa-me esta miscelânea de estações do ano e as significativas alterações climáticas que cada vez mais, trazem tenebrosas tempestades.

Mas como não sou a super-mulher nem me considero mais do que os outros (apenas reflicto sobre as coisas), preocupa-me o meu futuro imediato, com as consequências que poderá trazer para aqueles que me rodeiam, nomeadamente para os meus filhos e para o meu Amor.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Vida de Professor

Para aqueles que não conseguem entender esta história dos concursos e colocações de professores, deixo-vos um blog que vale a pena ler - Boa Vida de Professor
Como não gosto de expôr demasiado a minha vida pessoal, posso só dizer-vos que fiquei colocada administrativamente (provisóriamente) nas Caldas da Rainha, a 108 Km de casa. Aguardo colocação definitiva, não se sabe para quando nem para onde...
Mas mesmo assim tenho sorte - podia não ter conseguido o vínculo e ficar desempregada por três anos!

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Petição

Hoje, ao vaguear pelo universo bloguista, dei de caras com esta petição de extrema importância para quem goste do planeta em que vive. E aqueles que não gostam, se têm amor à pele, tratem de começar a gostar.
Achei que seria primordial divulgá-la.
Eu já a assinei, e vocês?


"Acreditando ser esta uma das soluções para o fim do flagelo, vimos por este meio pedir ao Sr. Primeiro-Ministro e ao Sr. Presidente da República a proibição imediata da comercialização dos terrenos ardidos, por um período nunca inferior a trinta anos."

Os signatários.

Assine aqui a petição

In Blog de João Gil

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Liberdade de Expressão!

A indignação de meretriz ofendida aliada a uma pseudo-intelectualidade de merda leva a que apareçam seres infectos e deploráveis semelhantes aos que ficaram na história por exterminar os seus semelhantes, arvorando-se de defensores morais, escudados em religiões, raças, credos e outras fezes que sempre envergonharam o ser humano desde tempos imemoráveis, aliás, a sociedade contemporânea é ilustrativa de como a censura polvilhou este povo durante meio século privando-o da simples liberdade de expressão. Lamentavelmente ainda existem PUTAS (assexuadas) que não evoluíram e vegetam na merda de atavios cerebrais continuando a julgarem-se superiores quando na realidade na sua vil baixeza praticam actos que fariam corar a cadela mais rameira e porca do burgo e que só ignorando-as sem mesmo as enviar cordialmente para o CARALHO permitimos que vão sobrevivendo. The End (Aconselha-se a de imediato utilizar a tecla “delete”) eheheheheheheheheheheheheheheheheh.

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Posted by Anonymous to Sociedade Contemporânea at 8/23/2006 11:58:50 AM


Este é um comentário feito ao meu post anterior e que eu faço questão de colocar em destaque para não ser acusada de privar um dito senhor da sua Liberdade de Expressão.
Pena é que interposta pessoa não saiba o verdadeiro significado da palavra Liberdade, entre outras coisas. No que diz respeito a Português Vernáculo, é um verdadeiro especialista. Também está na moda. A escrita também sofre as pressões da moda da Sociedade Contemporânea. Não posso no entanto deixar de salientar, que a sua é brilhante. Parabéns! Não sei como ainda não recebeu o prémio Nobel da Literatura.
Fico contente, porque até pensava que quase ninguém lia o meu blog e afinal... até se dão ao trabalho de o ler, comentar e voltar!
Missão cumprida...

domingo, 20 de agosto de 2006

qualquer

Marquem este dia - a vida é uma puta!

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Pensamento do Dia

"Mais vale morrer amanhã de sida do que hoje de fome."

Isto passa-se efectivamente no Haiti.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Work in progress

Este verão resolvi transformar a minha casa numa obra de arte. Remodelação total.
Numa primeira fase, dei o projecto do hall de entrada e corredores ao artista plástico Alter Ego Vitae (Isto porque numa segunda fase o projecto da sala também vai ser dele), e fiquei com os quartos para mim.
Dado o seu tempo estar escasso com outros trabalhos,resolvi começar pelo quarto da minha filha de 16 anos. O projecto é conjunto - Design by mother&daughter. Cores fortes a condizer com a personalidade dela. Está a correr muito bem. Estamos desejosas de ver o resultado final.
É um autêntico work in progress... e ainda por cima está a ser divertido!

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

As viagens para o Norte

Cada vez que tenho que levar o NA à estação de Stª Apolónia para as suas viagens frequentes ao Norte, é uma aventura.
Hoje não foi diferente. O dia começou de manhã, como outro dia qualquer, mais perto da hora de almoço, pois como o pessoal está de férias, deita-se tarde e de manhã não consegue acordar com o despertador.
A partir daqui é uma corrida desenfreada para conseguir arrumar sacos e malas, almoçar e sair de casa para apanhar o intercidades das 14h55.
A certa altura, as coisas descontrolam-se e começam as pequenas discussões... são 14h00 e NA ainda está à procura de coisas que precisa para levar para cima. Nem sequer almoçou. A cadela aproveita, sobe para cima da mesa e come-lhe o almoço. Desgraça! Vou a correr preparar outro prato. NA pragueja, resmunga, mais parece o "Muttley" da série de desenhos animados.
Finalmente às 14h20 conseguimos sair de casa. Faltam 35 minutos para a partida!
Prego a fundo, nem uma mosca se ouve no carro. Acelero o quanto posso, infringindo não sei quantas regras de trânsito. Nem há tempo para pensar.
Faltam 10 minutos e ainda estamos no cruzamento da 24 de Julho com a Infante Santo, em Alcântara. Que azar, parece que os Deuses estão contra nós - todos os sinais ficam vermelhos.
NA começa a dizer - não vamos conseguir, que chatice...
- Vamos, vamos - respondo eu.
Chegamos à estação faltam 3 minutos para o comboio. Nem tenho tempo de estacionar para o ajudar com a bagagem e despedir-me.
Um beijo rápido, e NA sai a correr carregado que nem uma mula (ou como um chinês, como ele gosta de dizer).
Espero ali, estacionada em segunda fila, por um telefonema para saber se conseguiu.
Toca o telemovel e ele diz - CONSEGUI! Já estou no comboio.
Boa viagem então, e até ao teu regresso.
Volto para casa com a sensação que acabei de correr uma maratona. Quando será que vamos aprender a fazer as coisas a tempo e horas?
Por outro lado, acho que perderia a graça toda.
Enfim, mais uma prova superada. Até à próxima...

terça-feira, 25 de julho de 2006

Sem Titulo

Queria pôr o blog em dia. O asunto do momento é o conflito do médio oriente. Muito se tem dito e escrito acerca do assunto. Já comentei tantos blogs sobre este assunto que nada restou de novo para dizer. Só mesmo:
NÃO À GUERRA! VIVA A PAZ!

Estou de férias. Este ano vão ser férias cá dentro.
Praia, obras, passeios, amigos, museus e mais o que me der na real gana.

Não tenho muito tempo para escrever aqui. Há quem precise de trabalhar neste Pc! :))

Boas férias a todos e até qualquer dia...

sábado, 15 de julho de 2006

Onda de Calor

Definitivamente, eu não nasci para viver com o calor. E se for a ver, nem com o frio. Costumo dizer que tenho o termostato avariado, ou sou um animal de sangue frio.
De qualquer modo, o calor é infinitamente pior que o frio.

Sinto-me a derreter!



Com os miolos literalmente a fritar!




Só penso em água de todas as maneiras e feitios - desde que dê para refrescar, tudo é válido.













Por este andar, daqui a umas centenas de anos, Portugal vai transformar-se num deserto seco e árido. Atenção que isto não é nada que esteja provado cientificamente. É só uma "teoriazita" aqui da minha humilde pessoa.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Ao meu famoso filho - Parabéns!

O meu filho hoje está de parabéns, faz 20 anos.
Neste mesmo dia descobriu que está famoso. As fotos dele do mundial(tiradas pela Reuters) apareceram numa serie de sites internacionais.
Resolvi publicá-las aqui também, já que são do conhecimento público.
Digam lá que não é tão lindinho. E estas fotos estão muito bem tiradas... A segunda foi tirada aquando do golo da alemanha. Quem me dera ter uma máquina assim.



domingo, 9 de julho de 2006

Japão vs Coreia do Norte

"O ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Taro Aso, afirmou este domingo que o Japão tem o direito de atacar preventivamente a Coreia do Norte em caso de ameaça nuclear directa com o objectivo de se proteger."

Esta noticia, para mim, é das mais preocupantes dos últimos tempos. Estou perplexa!!
O que é um ataque preventivo? Alguém me consegue explicar? Será uma maneira pomposa de dizer que vão contra-atacar em resposta aos mísseis lançados na passada semana?
Mais uma perguntinha, será que temos o direito de atacar para nos protegermos? Não estaremos a ser iguais?
Já para não falar, que estamos perante duas super-potências que devem ter armamento nuclear suficiente para acabar com a vida neste planeta...

Espero sinceramente, que haja alguém ou alguma organização mundial, que ponha algum bom senso naqueles senhores, que devem achar que estão a protagonizar mais um filme de guerra tipo "War games".

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Mundial de futebol 2006

Como não podia deixar de ser, tinha que escrever algo sobre o Mundial. Não sobre o perder ou ganhar. Acho que sobre isso já foi tudo dito.
Mais sobre a eleição do cromo do Mundial, efectuada no jogo fatídico por um Júri de altíssimo nível internacional.

Categoria Casal:



Categoria Super-Mulher:



Categoria "Fast-food é que é bom e eu gosto, como se pode ver!":



Categoria Modelito alta-costura:



E amanhã há mais...

terça-feira, 4 de julho de 2006

Exposição "Olhos do cu"

Desculpem mas não resisti. Recebi um email hoje fresquinho, com esta nova exposição que dizem ser em Serralves. Fui investigar ao site, mas não consegui encontrar lá nada. Já agora gostava de saber quem é o "artista".
Ao estado que chegou a "Arte" Contemporânea neste Mundo. Está entre aspas propositadamente, porque aquilo de Arte não tem nada.
Tenham dó.

domingo, 2 de julho de 2006

A evolução da dança

Estava eu a meio de relatórios de desempenho e relatórios de avaliação, quando resolvi ir espairecer um bocadinho para o blogworld. Eis que encontrei este video fabuloso, pelo menos para mim, num blog de um amigo do Alter Ego Vitae. Claro que fui logo buscá-lo.
Enjoy it!!!
E boa semana de trabalho.

http://www.youtube.com/watch?v=dMH0bHeiRNg

sábado, 1 de julho de 2006

Ricardo - o Homem do dia!





Há que reconhecê-lo, se não fosse ele não sei qual teria sido o final da história...
Três grandes defesas seguidas em grandes penalidades, é um feito que vai ficar para a história.
Agora começo a acreditar que chegamos à final!!!
E logo eu que nem gosto de futebol, a escrever um post acerca do assunto...
Não devo andar boa do juízo. É fruto da pressão da sociedade contemporânea. Não sou imune...

terça-feira, 27 de junho de 2006

As Ex-namoradas

As Ex-namoradas são um mal da nossa Sociedade Contemporânea. Todas "prá-frentex", com a mania das modernices, acham que o mundo inteiro, incluindo os nossos namorados, têm que saber da vida a dois que eles tiveram...

Será que sofrem de esclerose ou daquelas doenças da terceira idade, em que as pessoas só falam do passado?
- Ai no meu tempo...
ou
- Lembram-se daquele verão em que...

Ou talvez não tenham uma vida totalmente preenchida, emocionalmente falando (e em bom português - falta de Homem), e precisem de estar constantemente a recordar os velhos tempos.

Pois é, mas de um maneira ou de outra,o facto é que NINGUÉM está interessado em tais lamechices e mariquices... só elas mesmo.

Pena que uma coisa tão simples, seja tão dificil de entender.

domingo, 25 de junho de 2006

Premonições e Intuições

Nestas últimas noites tenho tido uns sonhos estranhos e fora do vulgar. Diria mesmo que me querem avisar de algo.
Alguma coisa que está para acontecer. É como se um prenúncio de mal ou desgraça pairasse no ar. Difuso, confuso, mas no entanto, real.
Sinto-me ameaçada de alguma maneira, por um inimigo invisível, imprevisível e intocável.
Disso tenho a certeza.
Que raio!
As premonições e intuições deviam vir com um livro de instruções.

terça-feira, 20 de junho de 2006

Final de ano lectivo

Todos os finais de anos lectivos são complicados. Este não é excepção.
Não tenho tido tempo para escrever por estas bandas. Temas não me faltam.
Para o próximo ano, se for colocada numa escola de fim de mundo (vai ser o mais certo), onde vou estar isolada de tudo e de todos, irei ter muito tempo nas minhas horas de almoço para escrevinhar e cozinhar textos para o blog.
Até lá, vão passando e deixando um olá, com a certeza que eu dou um saltinho aos vossos cantinhos de vez em quando, mesmo que de fugida.

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Finalmente a colocação!!

Fiquei colocada no QZP 19. Finalmente depois de tantos anos contratada... nem acredito!!
Começa um novo ciclo...

sábado, 27 de maio de 2006

A Criaçao

Mais um filmezinho extraordinário, sobre a criação do Mundo.
A tecla delete é uma tentação. Vamos ver quanto tempo temos antes de irmos parar ao caixote!
Cliquem em baixo e vejam que vale a pena.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

A minha Escolinha

Estava eu a escrever um comentário no blog da Sophia a propósito da insegurança nas escolas, quando resolvi escrever eu mesma qualquer coisinha sobre o assunto (mesmo depois de ter dito que não o faria).
Talvez em estilo romanceado. Quem sabe não estará aqui um tema para o livro que eu sempre disse que iria escrever.

Quinta-feira à tarde. Mais um dia de trabalho quase a terminar e eu desejoso de ir para casa ter com a minha filha a pilhas de longa duração. Consegue ser um anjo comparado com o que tenho que aturar aqui na escola todos os dias. Desculpem-me os mais puritanos e defensores das criancinhas indefesas, mas é assim que o sinto. Aturar é a palavra certa. Hoje o dia correu-me mais ou menos, igual a tantos outros, com as dificuldades de uma profissão desgastada por todos. Como me disse outro dia uma colega, o povinho e a classe politica acha que somos uma classe a abater. Quase ao nível do Saddam Hussein.
Jogo à bola no campo com um grupo de crianças, enquanto tento que as malditas horas do bendito prolongamento que a Srª Ministra nos impingiu passem rapidamente. Um aluno resolve armar-se aos cucos e desafia a minha autoridade. Repreendo-o, e ele insiste. É normal. Imponho a minha autoridade como professor, tarefa adamastónica nos dias de hoje. Ele sai disparado, ameaçando ir chamar a família. Na minha inocência e boa fé, continuo a jogar.
Olho para o lado. O aluno vem com a avó. Oiço de tudo um pouco. Toda a espécie de injúrias e calúnias. Não têm grande escolaridade, mas são muito fluentes no que toca a calão. Acho que devem ter guardado parte dos subsídios que recebem do Estado, para comprarem um dicionário de calão. São licenciados.Quando penso que chegou ao fim, vão chamar o pai. Torno a ouvir uma segunda ronda de insultos. Ameaçam a minha integridade fisica. Chamo a polícia. A situação resolve-se naquele momento.

Estou quase no meu limite. Sinto-me humilhado. Terá sido para isto que eu estudei e me preparei?
A escola parece um circo de feras. As colegas estão atarantadas com os acontecimentos.
Não consigo dormir. Penso e repenso na minha condição de professor. Uma profissão de risco. Sem dúvida.

Inicia mais uma semana de trabalho. Hoje entro ás nove da manhã e vou sair ás sete e meia da noite. Tenho Conselho de Docentes a seguir à jorna. Cerca de dez horas de trabalho.
Estou mais calmo. Começo a encaixar os acontecimentos e a tomar decisões sobre o que fazer acerca do assunto.
Descanso um bocadinho na sala de professores. Burburinho lá fora. Um aluno agrediu uma estagiária. Fugiu. Ela chora e é consolada por uma professora. O tema de conversa volta ser a violência nas escolas. Fechamos a porta, e dá-se inicio à reunião. A minha mente vagueia. Não me apetece ouvir. Nada daquilo me faz sentido, planos de recuperação, planos de desenvolvimento. Meu Deus, o que é que estou aqui a fazer?
Gritos lá fora. Saímos a correr. Deparo-me com um espectáculo surrealista. Um filme de terror digno de um Oscar de Hollywood. Duas imponentes matronas, pontapeiam a pobre da estagiária estendida no chão. Desenganem-se aqueles que pensam que a cena se passou na rua. Estamos em pleno polivalente, dentro da escola. As crianças que por ali passam, olham estupefactas. As ditas (matronas) largam a presa, mas continuam a gritar em bons pulmões para quem as quiser ouvir. Com um fôlego daqueles não são fumadoras concerteza. Ameaçam tudo e todos. Não têm medo. Cresceram na selva.
A história repete-se. Polícia. Bombeiros. Ambulância.

Neste momento a minha escola mais parece um centro prisional. Onde os bons estão dentro e os maus fora. Portas fechadas à chave. A campainha toca. Olho desconfiado pela janela. Sente-se medo e incerteza no ar. Não se pode saber se eles viram o "Columbine". O rastilho foi aceso. E nós estamos sentados em cima do barril da pólvora.


Todos os personagens e situações, não são ficcionais. Apresento-vos a minha Escolinha!

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Sai um IMac, quentinho!!

Este fim de semana comprei um IMac cá para casa, daqueles já com Intel inside. Ou seja para quem não saiba, já é compativel com o mais comum dos Pc's. E tem um Design de Luxo.
Estou a adorar. É cá uma máquina, que não vos digo nem vos conto.
Tive cá em casa no Domingo, um amigo (O Francisco, da Minutos de Leitura, vão ao site) expert em Mac's. Bem a uma velocidade vertiginosa de mil à hora, ele lá foi instalando software, fazendo updates, e ensinando-me a trabalhar com o bichinho. Mas a informação foi tanta e ao mesmo tempo, que eu ía dizendo que sim, assimilando tudo o que podia, mas confesso que algumas coisas me passaram ao lado. Agora só com tempo e experiência é que vou lá.
Mas já me desenvencilho muito bem, pois sou curiosa e gosto de aprender exprimentando.
Este Post já foi escrito no meu "Maczinho". Só não consigo mudar para o tipo e tamanho de letra que quero (aqui no blog, claro)
Façam um test drive e depois vejam a diferença...

domingo, 7 de maio de 2006

Dia da Mãe

Ao contrário do que se possa pensar, ser mãe nesta sociedade contemporânea é das tarefas mais dificeís que pode haver. Que o diga eu, que tenho 3 filhos.
De qualquer modo, não deixa de ser uma das coisas mais maravilhosas.
Eu, nunca seria Eu, sem eles à minha volta.
No entanto, dia da Mãe, é todos os dias. Ou será que só somos mães hoje? e nos outros dias, eles são filhos de quem?

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Os Meus Animais de Estimação










Hoje resolvi apresentar os meus animais de estimação à sociedade virtual.
Cá em casa tudo herdou o meu gosto por animais.
Neste momento tenho uma cadelinha, um gato, peixes e duas cobras lindas.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Ninguém Sabe









Ninguém Sabe, é o nome do filme que fui ver no Domingo.
É um filme duro, que retrata a condição humana levada ao extremo, na nossa sociedade contemporânea.
No final, fiquei uma boa hora sem conseguir falar. Mas vale a pena vê-lo, pela mensagem que nos tenta transmitir (põe-nos a reflectir sobre a importancia da vida humana nos dias de hoje), pela beleza das imagens (é um filme japonês) e pela inocencia das crianças, excepcionalmente captada pelo realizador.
Pena que este tipo de filmes não entre no circuíto normal dos filmes comerciais. Vi-o nos cinemas King. Não sei se ainda está lá ou se irá para outras salas de cinema ou não. Podem sempre esperar que saia em DVD (se sair).

terça-feira, 4 de abril de 2006

EcoMania

Amanhã, dia 5 de Abril, vai ser lançado oficialmente o site da EcoMania, serviços Ambientais.
Se tiverem alguma consciência (ou não) dos perigos ambientais que nos espreitam a toda a hora (muito por culpa nossa, claro está) e quiserem saber mais alguma coisa (para miúdos e graúdos), vão lá dar uma espreitadela (ou seja, leiam tudo com muita atenção).
Se precisarem de formação, animações para escolas e festas de aniversário ou outra coisa qualquer que se lembrem e eu me tenha esquecido (está lá tudo bem explicado no site), é só contactarem a empresa. Está à vossa inteira disposição.
Brevemente vão ser lançados dois blogs - um para miudos e outro para graúdos.
Participem! Entrem no lema da EcoMania - Defender o Planeta hoje, para que as gerações futuras o possam desfrutar amanhã.

segunda-feira, 27 de março de 2006

Apanhada na Teia

Nestes últimos tempos fui apanhada na complicada Teia que eu tanto contesto - a Teia da Sociedade Contemporânea - em que a pressa, a falta de tempo e de disponibilidade e o excesso de trabalho, entre outras coisas, não me deixaram escrever no blog.
Embrulhei-me no meu próprio fio. Se fosse uma serpente poderia dizer-se que tinha provado do próprio veneno.
Ninguém é Perfeito!

segunda-feira, 13 de março de 2006

O Culto do Ar Livre

Hoje fui buscar o meu filho e resolvi ir com ele dar um passeio à beira-mar, já que o dia cheirava a primavera.
Quando lá cheguei deparei-me com um cenário tipo metropolitano de Lisboa à hora de ponta. Toneladas de pessoas por todo o lado. Filas de carrinhos de bebés empurrados pelas suas mães, gente a pé, gente de bicicleta, gente a passear o cão, gente a andar de patins em linha, gente a correr, gente, gente, gente...
Hoje em dia o culto do ar livre pegou moda.
Que saudades eu tenho de ir à praia no Inverno e só lá ter surfistas, gaivotas e meia dúzia de pessoas a andar...
Egoísmo? Talvez.
Mas que me faz falta um espaço ao ar livre com menos de duas pessoas por metro quadrado, ai isso faz.
Se vocês conhecerem algum, aqui nas redondezas da grande cidade digam-me, que eu agradeço.

sábado, 11 de março de 2006

A Frase do Mês

"As cruzinhas e o prtguês d tml, por exemplo, ensinam o analfabetismo funcional. Admito que hoje esse é meio caminho andado para se chegar a ministro, porém continua a não ser desejável."
Por João Aguiar, do artigo Conspiração, na revista de Março, Super Interessante
Desculpem, mas não resisti. Hilariante!

quarta-feira, 8 de março de 2006

Garotas de blog

Li um destes dias na revista noticias magazine, um artigo do Sr. Manuel Ribeiro, sobre a mania dos blogs.
Diz o dito Sr. e passo a citar: "Ele há gajos que têm a mania que são muito interessantes e têm muita lábia e que acham que o resto do pessoal que por aqui anda tem algum interesse em saber o que é que eles pensam sobre o último filme que viram, sobre a sopa que comeram no restaurante ou na descrição da viagem aos Açores." E continua o seu fio da meada por aí fora, "...Os tipos sentam-se ao computador e escrevem páginas a fio de generalidades e lugares-comuns que obviamente ninguém, nem se calhar o próprio, tem qualquer interesse em ler, e amandam com aquilo tudo para a internet...", para chegar à conclusão, que seria muito mais interessante, se os blogs servissem como base de dados de garotas de programa. Um gajo conhecia uma gaja, pedia-lhe o blog, e lá podia ler todas as qualidades, defeitos e interesses delas (e continua o chorrilho de palermices). Enfim, considerando que o Sr. é um provocador nato, que eu até gosto de ler, não vou levar a mal.
Posso no entanto dizer-lhe que, apesar do facto de quase ninguém ler ou comentar o meu blog, me dá imenso gozo escrevê-lo. Se atrapalha as pesquisas do google, azarinho.
Vou continuar... até me fartar.

sábado, 4 de março de 2006

Sexta-Feira 13


Ontem fui ver o espectáculo, Sexta-Feira 13, nas docas de Alcântara, em Lisboa.
Fabuloso, é o que se pode dizer. Confesso que nunca pensei que fosse gostar tanto assim .
Os actores, todos novinhos (nem poderia ser de outra maneira, pois com tanta movimentação em palco, têm que ter cá uma pedalada...), estiveram no seu melhor.
A encenação de António Feio, está brilhante. Ele tem-me vindo a surpreeender. Já o seu trabalho na peça "Vincent" sobre a vida de Van Gogh, com o actor Virgilio Castelo, estava muito bom.
Inclusivamente, acho que este espectáculo põe os musicais da Broadway a um canto. Não lhe chegam aos calcanhares.
O argumento, está muito bem conseguido, retratando a cena dos anos 80 - Sexo, Drogas e Rock and Roll.
Já para não falar das músicas dos Xutos&Pontapés. Essas dispensam qualquer tipo de apresentação. E creiam que mesmo que não apreciem grandemente as músicas deles (o que é difícil) vão amar o espectáculo na mesma.
Definitivamente, vão ver. E depois digam alguma coisa de vossa justiça.
Se quiserem ter mais emoções, fiquem de pé. Se quiserem apreciar mais de fora (ou tiverem problemas de coluna), vejam sentados na plateia.
Ah, uma última recomendação, atenção ao homem do guarda-chuva...

domingo, 26 de fevereiro de 2006

Um Domingo de Carnaval

Hoje é um daqueles dias em que me apetecia fazer alguma coisa, que não sei bem o quê. Só não me apetece é fazer nada do que tenho estado a fazer, ou que possa imaginar que poderia fazer.
Isto significa - Neura Absoluta!
Decidi mudar a imagem do blog, para passar o tempo . Estava farta do cor-de-rosa. Depois de asneirar umas tantas vezes, lá consegui.
Pena que o estado de espírito não tenha mudado.
Vou fazer um chá branco (novo para mim) e continuar a ler um livro ("O que fazer depois de morrer") a ver se endireito as ideias.
O Carnaval tornou-se numa coisa muito estúpida... não é que algum dia eu o tenha apreciado.

sábado, 25 de fevereiro de 2006

A gripe das Aves


Será que ninguém pensa nas pobres das aves que não têm culpa nenhuma?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Os meus 40 anos



Ontem dia 19 de Fevereiro de 2006, foi um dia histórico. Fiz 40 anos! Estou quase a chegar a metade da minha vida.
Como tal, resolvi festejar o acontecimento, convidando Amigos que de alguma maneira interferiram e marcaram (passado, presente e futuro) o meu percurso de vida.
Um obrigado a todos eles. São todos muito importantes para mim.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Quando for grande

Quando for grande gostava de ser como o Joe Berardo.

sábado, 11 de fevereiro de 2006

A conquista da Liberdade - sejam os primeiros

Chegou-me este email sobre a conquista da liberdade que achei muito bom. Partilho-o com vocês.
Liberdade de espírito
Liberdade de mentalidades
Liberdade de pensamento
Liberdade do corpo
Deixo à vossa consideração.
Não deixem de reparar que até na pequena animação, há alguém que luta e outros o seguem... Sejam os primeiros, sempre.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Palácio de Queluz

Hoje fui ao Palácio de Queluz, numa visita animada. Uma coisa digna de ser vista, uma maneira de cativar as crianças para a nossa história e cultura nacional. Eu adorei, e elas também. Nunca as tinha visto com tanta atenção e durante tanto tempo. Haja gente interessada (e eurinhos a acompanhar claro!)em manter estes projectos. Parabéns à equipa do Palácio de Queluz.





domingo, 5 de fevereiro de 2006

Os Amigos da Onça

Os Amigos da Onça, são característicos dos nossos dias. Quando precisam, chamam por nós, mas de contrário, estão sempre muito ocupados. Reflectem pouco sobre os assuntos a que chamam mundanos (actuais, culturais e sociais), são egocentricos, consumistas e materialistas.
Gostam mesmo é de futebol (no caso dos homens), telenovelas (no caso das mulheres) e de playstations e afins (no caso de crianças e adolescentes).
Infelizmente começo a chegar à conclusão que tenho cada vez mais amigos nessa categoria e menos dos outros que realmente interessam.
Como dizem lá no Norte, Um Bem Hajam para todos, e boa semana de trabalho.

domingo, 29 de janeiro de 2006

Esteve a Nevar em Oeiras!



Hoje foi um dia muito especial. Nevou (e bem) mesmo aqui na nossa casa (e arredores, que eu não sou egoísta). Só que para desilusão de muitos, não pegou no chão. De qualquer modo já valeu pelo espectáculo de 10 minutos que gerou.
Segundo contam (já que eu ainda não era nascida), a última vez que nevou por estes lados (Oeiras), foi há mais de 50 anos... se o ciclo se repetir, existe uma grande probabilidade de para a próxima vez já não estar cá.
Claro que registei o momento com algumas fotografias e um pequeno filme, feitos a partir do telemóvel da minha filha. E, como não podia deixar de ser, cá em casa, vestimos os casacos, pusemos carapuços e cachecois, e lá fomos nós para a rua brincar um bocadinho.
Ao menos que estas alterações climatéricas (mais um sintoma desta nossa sociedade contemporânea) tenham algum aspecto positivo...

Cliquem na foto para verem melhor

sábado, 28 de janeiro de 2006

Primavera Verão Outono Inverno


Mesmo com dois anos de atraso, não posso deixar de referenciar este filme. Quem não viu, aconselho vivamente a que o veja. Quem o viu, que o torne a ver mais uma vez. A leitura nunca será a mesma.
Só hoje tive a oportunidade de lhe pôr o olho em cima. Era daqueles que estava na minha lista de "a não perder!"
Aqui pode aplicar-se facilmente a célebre frase - mais vale tarde do que nunca.
Já agora, deitem uma espreitadela ao link por baixo da foto.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

"Habemus" Presidente

Por gosto ou contra gosto, já temos novo Presidente da República.
Embora tivesse prometido escrever na segunda feira, não cumpri (estou a aprender com alguns políticos). Falta de tempo, muitos compromissos profissionais, entre outras coisas (isto é verdade, não é pura demagogia). E hoje também não tenho muito (tempo, claro), por isso estou aqui a "encher chouriços". Escrever um texto com algum conteúdo exige algum tempo e disponibilidade.
As minhas considerações sobre o novo Presidente, ficam para a próxima (talvez neste fim de semana que se aproxima eu consiga).
Deixo aqui algumas sugestões culturais a não perder, para Sábado e Domingo próximos:
- A exposição no museu do Chiado sobre o Fauvismo
- A peça "Todos os que caem" de Samuel Becket, no teatro da Comuna
- Na área da Ciência, "Venha descobrir a Ciência", dia aberto a todos, no Instituto de Tecnologia Quimica e Biologia em Oeiras.
Passaram os meus 10 minutos de tempo de antena.
Volto assim que conseguir.

domingo, 22 de janeiro de 2006

As eleições - antevisão

Hoje é tarde de eleições. O dia em que os portugueses (ou parte deles) vão decidir qual vai ser o nosso Presidente.
Eu estou em pulgas para ver logo os resultados, mas tenho notado que grande parte das pessoas está-se "nas tintas" (desculpem a expressão) para o assunto. A ver pela afluência às urnas do local onde eu costumo votar, e comparando com as últimas legislativas (não é de maneira nenhuma uma sondagem de fiar, é apenas uma impressão), acho que a percentagem de abstenção irá aumentar significativamente.
A juntar a isto, o que me impressionou enormemente foi o facto de esta semana que passou, no meu local de trabalho, nunca, nem por uma vez, se ter falado das presidenciais. Foi como se tal assunto nem existisse. É ao mesmo tempo interessante (pelo menos do ponto de vista sociológico) e assustador.
Sem revelar as minhas opções políticas (hoje já não me é permido fazer campanha), gostava que houvesse uma segunda volta destas eleições. Para bom entendedor, meia palavra basta!
Amanhã há mais. Agora vou estar atenta ao desenvolvimento da "coisa" e atenta ao que se vai dizendo nas várias televisões.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Carta aberta de um médico ao Primeiro Ministro

A carta é longa, mas vale a pena ser lida.
Penso que muitos de nós se podem ver revistos nela, médicos ou não...

Carta-aberta ao Primeiro-Ministro
Artigo do Dr. Luís Canavarro*

Senhor Primeiro-Ministro Excelência Escrevo na qualidade de médico das carreiras hospitalares e faço-o numa publicação profissional por julgar que o assunto é do interesse de todos os meus colegas. Dirijo-me ao Estado, entidade abstracta, meu empregador, que V.ª Ex.ª, por força das últimas eleições, legítima e indiscutivelmente representa. E, desde já, asseguro que não me move qualquer intuito político. Debalde poderá V.ª Ex.ª buscar qualquer filiação partidária, que não tenho, nunca tive e julgo nunca terei. Tampouco achará V.ª Ex.ª no meu curriculum atitudes de reivindicação, de reclamação ou de contestação, fora do mais estrito âmbito laboral. Esta carta é tão-somente um pedido de decência nas relações de trabalho com a minha entidade patronal, ditada pelo frustrar do que cuidava serem as mais legítimas expectativas. Quando há mais de um quarto de século aceitei começar a trabalhar para o Estado, fi-lo na convicção de que era uma entidade recta e íntegra ou, como em linguagem vulgar se diz, uma pessoa de bem. Não o é, como ao longo dos anos vim constatando: O Estado é um gestor ruinoso do bem comum, que todos pagamos. As contas públicas não deixam margem para dúvidas. O Estado é caloteiro, paga pouco, tarde e mal mas, reciprocamente, é o mais temível dos credores. Basta ver como nega o princípio da compensação. O Estado é iníquo e corrupto. Confirme-se, a cada nova ronda de eleições, o baile de apaniguados a ocupar furiosamente os lugares públicos, sem concurso, sem justificação e, pior que tudo, sem competência. De tal situação, deu V.ª Ex.ª o mais despudorado exemplo. O Estado denega a Justiça. Ao recusar criar condições para uma laboração rápida e exemplar dos tribunais, ao legislar diplomas dúbios, efémeros, se não contraditórios, perpetua-se o primado do acordo de circunstância ou do acto administrativo sobre o que devia ser Justiça, límpida e rigorosa. Mas, ainda que tenha criado do Estado uma tão má imagem, nunca julguei que se pudesse chegar a violar princípios fundamentais do Direito, como o da não retroactividade das leis. Princípios que fazem parte dos direitos, liberdades e garantias universais de cujo reconhecimento Portugal é signatário. Ao que parece pouco convicto. Declarou V.ª Ex.ª publicamente a suspensão da progressão nas carreiras e o aumento da idade da reforma. A menos que se trate de mais uma afirmação para não cumprir, a que V.ª Ex.ª nos vai habituando, tal representa, pura e simplesmente, legislar com efeitos retroactivos à data de início do contrato de trabalho - 26 anos, no meu caso. Ora, quando me vinculei à Função Pública, foi-me asseverado que teria o meu direito à reforma aos 60 anos e à progressão na carreira conforme prevista nos regulamentos aplicáveis. Os descontos a que fui sujeito ao longo destes anos a favor da segurança social não são mais um imposto, mas sim uma quantia que é minha e que confiei ao Estado para que a guardasse, investisse e finalmente provesse à minha reforma, segundo os termos acordados. Nas recentes medidas económicas de excepção, sacrificou V.ª Ex.ª, uma vez mais, aqueles que pagam, sempre o fizeram e assim continuam. Quanto à oligarquia de riqueza ostensiva, na qual se inclui a classe política, continua arrogante, impune... e não tributada. No outro extremo, marginais que nunca trabalharam são encorajados a jamais o fazerem, mediante subsídios da Segurança Social, numa pedagogia leviana e suicidária, conquanto que eleitoralmente muito rentável. Não sendo político não necessito de ser politicamente correcto. V.ª Ex.ª sabe, por demais, a quem maioritariamente são entregues os subsídios da Segurança Social: àqueles grupos étnicos que, justamente, perfazem o grosso da nossa população prisional. Assim, in limine, o subsídio é, na realidade, um suborno pago aos marginais para os manter controlados. Dada a maneira como V.ª Ex.ª trata as polícias e a magistratura faz todo o sentido. É mesmo muito inteligente e pragmático. Não sei é se será ético mas, olhando em redor, essa é uma palavra em desuso. Ora o certo é que a Segurança Social não vive das contribuições dos políticos, - reformados ao fim de oito exaustivos anos de trabalho. Vive das nossas. E V.ª Ex.ª, ao alterar, de forma unilateral e, repito, retroactiva, o contrato que me ligava ao Estado, denunciou esse contrato. V.ª Ex.ª decerto concordará que, se não fosse o Estado mas uma pessoa individual a praticar estes actos, tal teria um nome pejorativo e uma sanção penal. Assim como se se tratasse de uma empresa ou qualquer outra entidade patronal haveria, indiscutivelmente, lugar a uma indemnização por quebra de contrato. Pelo que, reportando-me aos princípios de equidade que seria suposto regerem o país, peço em meu nome, e dos médicos das carreiras públicas, igualdade de tratamento com os senhores deputados da nação, naquilo que V.ª Ex.ª muito bem definiu como «justas expectativas».
Respeitosamente. Coimbra, 28 de Junho de 2005
* Assistente Hospitalar Graduado de Psiquiatria nos HUC

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

O Poder da Arte

Ontem fui à inauguração da exposição O Poder da Arte, na Assembleia da Républica. Curiosamente, o verdadeiro poder da Arte, não estava na Arte em si, mas em tudo o que a rodeava. Gostei do trocadilho! Aposto que os Senhores (com S grande) de Serralves quando deram o titulo à exposição nem se lembraram disso.
O Poder dos Euros que circulavam entre nós, dissimulados nos fatos de veludo preto dos homens e nos casacos de vison das senhoras. O pretenso Poder que alguns insistem em ter sobre outros que supostamente se subjugam num jogo de interesses sem igual. O Poder da hipocrisia daqueles sorrisos branqueados a laser, que nada têm de cordeal. O poder dos seguranças do Presidente, ao encostarem uma multidão perfeitamente inofensiva à parede, sem pudores. O Poder da Comunicação Social sobre a classe Política presente e sobre todos aqueles párias que vivem dela. Até mesmo, o Poder dos empregados que serviram o beberete, ao discriminarem quem serviam primeiro, levantando por vezes as bandejas por cima das cabeças dos convidados.
Gostei de algumas obras, de outras não, mas mais uma vez, apreciei bastante o circo que se levantou à volta do evento. O Poder da Arte foi só um pretexto, e o que menos contou para muitos dos presentes.
E por aqui me fico, já que hoje o Poder da gripe me apanhou desprevenida e me derrubou com um só sopro. Vou aconchegar-me na minha caminha, entupida de remédios, a ver o filme O milagre segundo Salomé.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

A Segurança Social do nosso País

Hoje vi, por um acaso, uma rubrica na Sic, naquilo que posteriormente me dissseram ser o novo progama da Fátima Lopes, e a qual eu gostei muito, sobre uma "criança" deficiente profunda de 35 anos, que vivia em condições sub-humanas (os porcos nas pocilgas, vivem melhor), lá para os lados do Norte profundo do nosso Portugal.
Fiquei literalmente em estado de choque. Não só com o que vi, mas sobretudo com a máquina burocrática, incompetente e insensível que é a nossa Segurança Social!
Tenho pena que aquela reportagem, e a conversa que se seguiu com uma Dra. da Segurança Social de Braga, cujo nome não me lembro e ainda bem, não venha a passar num horário nobre do mesmo canal. Foi uma coisa completamente surreal! Só visto, porque contado ninguém acredita. Dizer, para uma audiência que apesar da hora (almoço) ainda deve ser consideravel, que tinham conhecimento do caso mas que a segurança social não tem capacidade para estar sempre a actualizar os seus dados e por isso não se teriam apercebido da gravidade da situação (!?!), é no minímo bizarro. Graças a Deus que ainda existem pessoas com neurónios e a frontalidade suficiente (refiro-me à Fátima Lopes) para lhe perguntar se demorariam 35 anos a actualizar-se (e sim, leram bem, trinta e cinco anos)...
Não vou estar aqui a transcrever o resto da história, mas a linha foi a mesma até ao fim.
A única coisa boa nisto tudo, é que a história acabou bem. Enfim, dentro dos possíveis, pois o rapaz lá foi encaminhado para um lar especializado (longissimo da família), onde poderá passar o resto dos seus dias com a dignidade que merece.
Quantos rapazes destes têm que vir a luz, quantas "Vanessas", ou "Danieis", ou mesmo bebés de 50 dias têm que acontecer, para que o nosso governo veja (com olhos de ver) que a nossa segurança social entrou em falência laboral (mais cedo do que a outra económica, que se prevê para breve também), e que é preciso tomar medidas urgentes, reestruturar, inovar, inventar se preciso for, para que as coisas comecem a funcionar de uma vez por todas?